Um trágico atentado em Washington, nos Estados Unidos, tirou a vida de um casal judeu messiânico na última quarta-feira (21). Yaron Lischinsky, de 28 anos, e Sarah Lynn Milgrim, de 26, eram cristãos devotos e atuavam como funcionários da embaixada de Israel no país. Ambos haviam saído de um evento no Museu Judaico da Capital, que promovia ajuda humanitária para moradores de Gaza, quando foram alvejados por um atirador.
O criminoso, identificado como Elias Rodriguez, de 30 anos, gritou “Palestina livre” após os disparos e foi detido pela equipe de segurança do local. As autoridades investigam o caso como possível crime de ódio com motivações terroristas.
Jovens comprometidos com a fé
Yaron e Sarah pertenciam a uma comunidade messiânica, ou seja, judeus que reconhecem Jesus como o Messias. Amigos e colegas destacaram o testemunho de fé e dedicação do casal ao povo de Israel. Yaron havia nascido na Alemanha, se mudado para Israel e servido no Exército, dedicando sua vida ao sionismo e à diplomacia. Já Sarah era formada em estudos internacionais e atuava no setor de diplomacia pública da embaixada.
O professor Ronen Shoval, que conheceu Yaron em um instituto israelense, declarou que ele era “um homem com clareza moral” e “um justo entre as nações da nossa geração”. Jenny Havemann, amiga do casal, lamentou a perda: “Meu coração sangra. Eram duas almas dedicadas, eliminadas por um extremista radical”.
Impacto e indignação
O embaixador de Israel na Alemanha, Ron Prosor, também prestou homenagem ao casal e alertou sobre o crescimento do antissemitismo no mundo. “Isso não aconteceu em uma zona de guerra, mas na capital do mundo livre”, declarou. Segundo ele, o atentado é um alerta para que os cristãos e judeus permaneçam firmes diante das ameaças.
Segundo o Evangelical Focus, Yaron e Sarah estavam prestes a ficarem noivos na próxima semana. Seus sonhos foram interrompidos por um ato de ódio, mas seu legado de fé, serviço e amor por Israel permanece como testemunho diante do mundo.