A inflação do Brasil deve fechar o ano em 4,6%, com a chance de ultrapassar a meta caindo de 67% para 17%, segundo o relatório de inflação do terceiro trimestre divulgado pelo Banco Central. Este relatório também destacou a decisão de reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual para 11,75% ao ano. Além disso, o documento revisou as previsões do Produto Interno Bruto (PIB), aumentando a previsão de crescimento para este ano e mantendo a previsão para 2024.
Redução nas chances de estouro da meta de inflação
O relatório do Banco Central apontou uma redução significativa na probabilidade de a inflação ficar acima do limite superior da meta para 2023, passando de cerca de 67% para 17%. Isso foi atribuído à queda na projeção para 2023 e à redução da incerteza devido a um horizonte mais curto de projeção.
Decisões do Comitê de Política Monetária
O relatório também mencionou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, enfatizando que essa é a abordagem necessária para manter a política monetária contracionista para o processo de desinflação.
Perspectivas econômicas
O ambiente externo, segundo o Banco Central, permanece volátil, com movimentos significativos nas taxas de juros e inflação em diversos países. Além disso, a atividade global segue abaixo de seu potencial, mas mostra resiliência.
Previsões para o PIB
O Banco Central revisou suas previsões para o crescimento do PIB, aumentando a previsão para este ano e mantendo a previsão para 2024. O relatório aponta para um aumento do ritmo de crescimento ao longo do próximo ano, com moderação do consumo das famílias e retomada dos investimentos.
Em resumo, o relatório de inflação do Banco Central traz perspectivas otimistas em relação à inflação e ao crescimento econômico, refletindo as decisões de política monetária e as tendências globais.
*Com informações da Agência Brasil