Taxa de desocupação recua em oito estados brasileiros no segundo trimestre
No segundo trimestre deste ano, a taxa de desocupação apresentou queda em oito das 27 unidades da Federação, em comparação com o trimestre anterior. As maiores quedas foram observadas no Distrito Federal, de 12% para 8,7%, e no Rio Grande do Norte, de 12,1% para 10,2%. Também houve recuo nos estados de São Paulo, Ceará, Minas Gerais, Maranhão, Pará e Mato Grosso.
A média nacional divulgada no fim de julho indicou uma redução de 8,8% para 8% no índice de desemprego do primeiro para o segundo trimestre. A taxa de desocupação mede o percentual de pessoas que estão em busca de emprego, mas não conseguem trabalhar, em relação à força de trabalho total.
Taxa de desocupação por cor, sexo e nível de instrução
A taxa de desocupação entre os homens foi de 6,9% no segundo trimestre, enquanto entre as mulheres foi de 9,6%. Houve também discrepância na comparação por cor ou raça, com os brancos apresentando uma taxa de desocupação abaixo da média nacional (6,3%), enquanto pretos e pardos tiveram taxas acima, com 10% e 9,3%, respectivamente. Entre as pessoas com ensino médio incompleto, a taxa de desocupação foi a maior, com 13,6%, enquanto para aqueles com nível superior completo, a taxa foi de 3,8%.
Rendimento médio e informalidade
Em relação ao rendimento médio real mensal habitual dos trabalhadores, houve crescimento na Região Norte, enquanto as demais regiões ficaram estáveis em comparação ao primeiro trimestre deste ano. Já em relação ao segundo trimestre de 2022, todas as regiões apresentaram expansão no rendimento. Em relação à informalidade, que considera o percentual de trabalhadores sem carteira assinada ou CNPJ, os estados do Pará, Maranhão e Amazonas registraram as maiores taxas, enquanto Santa Catarina, Distrito Federal e São Paulo apresentaram as menores taxas.
*Com informações da Agência Brasil