Rendimento das Trabalhadoras Brasileiras Continua 20,8% Menor que o dos Homens
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as trabalhadoras brasileiras tiveram no quarto trimestre de 2023 um rendimento médio real 20,8% menor que o dos homens. Enquanto o valor recebido por eles no trabalho principal alcançava R$ 3.233, o delas foi de R$ 2.562.
Disparidade de Renda por Regiões
A pesquisa revela também que o rendimento médio real de todos os trabalhos no país foi de R$ 3.032, com pouca variação em relação ao trimestre anterior. A região Norte foi a única a apresentar crescimento, enquanto as demais ficaram estáveis ou tiveram um leve aumento. A massa de rendimento dos trabalhadores alcançou R$ 301,6 bilhões, um aumento de 5% em relação ao mesmo trimestre de 2022.
Recorde Histórico na População Ocupada
O país atingiu um recorde na população ocupada em 2023, totalizando 100,7 milhões de pessoas, um aumento de 3,8% em relação ao ano anterior. Apenas o Nordeste não atingiu o pico de trabalhadores ocupados, com o número de 2023 ainda inferior ao recorde de 2015.
Tempo de Procura por Emprego
A pesquisa mostrou que 46,5% da população desocupada estava procurando emprego há um período de um mês a um ano, enquanto 22,3% estavam desempregados há dois anos ou mais. Cerca de 19,9% buscavam ocupação há menos de um mês, com números semelhantes ao registrado no final de 2022 (19,3%).
Esses dados demonstram a importância de promover a equidade de gênero no mercado de trabalho e implementar políticas para reduzir a disparidade salarial entre homens e mulheres. Além disso, é fundamental continuar acompanhando a evolução da população ocupada e a duração do desemprego para desenvolver medidas eficazes de apoio aos trabalhadores em busca de emprego.
*Com informações da Agência Brasil