No mês de fevereiro, a Dívida Pública Federal (DPF) apresentou um aumento devido ao baixo volume de vencimentos. De acordo com informações divulgadas pelo Tesouro Nacional, o estoque da DPF passou de R$ 6,449 trilhões em janeiro para R$ 6,595 trilhões em fevereiro, representando uma alta de 2,25%.
Composição da DPF
A Dívida Pública Mobiliária Interna (DPMFi) teve um aumento de 2,32%, passando de R$ 6,176 trilhões em janeiro para R$ 6,319 trilhões em fevereiro. Durante o mês, o Tesouro emitiu R$ 90,75 bilhões em títulos a mais do que resgatou, especialmente em papéis corrigidos pela Selic.
O colchão da dívida pública, utilizado em momentos de instabilidade financeira, também registrou uma elevação, passando de R$ 813 bilhões em janeiro para R$ 885 bilhões em fevereiro. Atualmente, o colchão cobre 6,52 meses de vencimentos da dívida pública.
Detentores da Dívida
As instituições financeiras continuam sendo os principais detentores da Dívida Pública Federal interna, com 28,8% de participação no estoque. Em seguida, os fundos de investimento e os fundos de pensão aparecem, com 23,4% e 23,3%, respectivamente.
A participação dos não residentes na dívida pública caiu levemente, passando de 9,9% em janeiro para 9,8% em fevereiro. Os demais grupos somam 14,7% de participação.
Prazo da DPF
O prazo médio da DPF caiu, passando de 4,11 para 4,07 anos. Esse indicador representa a média em que o governo renova a dívida pública, sendo que prazos maiores demonstram maior confiança dos investidores na capacidade do governo de cumprir suas obrigações financeiras.
Por meio da dívida pública, o governo obtém recursos emprestados dos investidores, comprometendo-se a devolvê-los posteriormente com alguma correção. Essa correção pode ser baseada na Taxa Selic, na inflação, no dólar ou ser prefixada.
*Com informações da Agência Brasil