No último fechamento, o dólar subiu novamente no Brasil e a moeda irrompeu a barreira de R$ 5,60, a R$ 5,66, de acordo com a cotação comercial. A elevação de preços foi de 1,21% e, para a categoria de turismo, os valores da moeda são ainda superiores. O euro também subiu fortemente, a 1,10%, e está cotado a R$ 6,13. As cotações são da companhia Morningstar.
A dinâmica foi influenciada principalmente pelo setor internacional. A queda dos preços do petróleo e do minério de ferro contribuíram para a alta observada, já que o Brasil é exportador dessas commodities. Além disso, a moeda do Japão, o iene, foi uma das mais valorizadas no dia, revelando maior atratividade para investimento no país, em detrimento dos emergentes. Há uma suspeita de intervenção, por parte do Banco Central japonês, para a valorização da sua moeda.
Ainda no exterior, permanece a espera por dados econômicos dos Estados Unidos, sobre inflação e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), do segundo trimestre. Estas variáveis são importantes para as expectativas sobre possíveis cortes de juros naquele país.
No Brasil, os investidores permanecem atentos à trajetória da dívida pública. Apesar da contenção de R$ 15 bilhões formalizada pelo Ministério da Fazenda nesta semana, em clara sinalização ao mercado para o cumprimento da meta fiscal, os investidores optaram por uma postura conservadora e de aversão ao risco no último fechamento.