Fazenda revisa para baixo previsão de crescimento do PIB para 3%

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Ministério da Fazenda Reduz Projeção de Crescimento do PIB para 2023

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda divulgou o Boletim Macrofiscal, reduzindo a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2023 de 3,2% para 3%. Além disso, a previsão para a inflação também diminuiu. Entenda as mudanças e as perspectivas para a economia nos próximos anos.

Cenário Atual e Perspectivas

Segundo a SPE, a revisão para baixo no crescimento do PIB foi motivada pela expectativa de crescimento zero no terceiro trimestre, juntamente com projeções menos otimistas para o setor de serviços. No entanto, ainda há a perspectiva de aceleração na atividade econômica no quarto trimestre, impulsionada pelo crescimento de subsetores menos sensíveis ao ciclo econômico e pela manutenção do consumo das famílias.

As projeções de crescimento para diferentes setores da economia também foram analisadas, com destaque para a manutenção da expectativa do setor agropecuário em 14% e a diminuição da projeção para os serviços de 2,5% para 2,2%. O mercado de crédito também apresentou melhoras, com recuperação na concessão de crédito para pessoas físicas e jurídicas.

Inflação e Cenário Futuro

A projeção da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), recuou de 4,85% para 4,66%. O processo de desinflação ocorreu mais rapidamente do que o previsto, levando a inflação para dentro do intervalo proposto pelo regime de metas em 2023. No entanto, para 2024, a estimativa avançou de 3,4% para 3,55%.

Outro fator que influencia as projeções para 2024 é o cenário externo e a desaceleração do crescimento chinês, além dos riscos geopolíticos e a perspectiva de manutenção dos juros americanos em patamares elevados. Mesmo com esse cenário, a equipe econômica acredita que o aumento da produção e do consumo, impulsionado pela queda dos juros, contribuirá para o crescimento econômico brasileiro no próximo ano.

Essas estimativas são fundamentais para o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, que traz previsões para a execução do Orçamento com base no desempenho das receitas e previsão de gastos do governo. Com base no cumprimento da meta de déficit primário e do limite de gastos, o governo contingencia alguns gastos não obrigatórios.



*Com informações da Agência Brasil

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Por Redação
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