Índice Geral de Preços – Mercado apresenta deflação de 0,14% em agosto
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve uma deflação de 0,14% em agosto de 2021. Esse resultado é uma melhora em comparação com julho, quando a deflação foi mais intensa, atingindo -0,72%. Vale ressaltar que o IGP-M acumula uma queda de preços de 5,28% ao longo deste ano. Em relação aos últimos 12 meses, a taxa acumulada é de -7,20%, apresentando uma significativa redução se comparada com agosto do ano passado, quando houve uma inflação de 8,59%.
Variação do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA)
A redução do ritmo de deflação do IGP-M de julho para agosto foi impulsionada, principalmente, pela variação do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede as mudanças nos preços do atacado. Em agosto, esse subíndice registrou uma queda de 0,17%, enquanto no mês anterior a deflação foi mais expressiva, chegando a -1,05%.
Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) e Índice de Preços ao Consumidor (IPC)
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) foi outro subíndice que contribuiu para a redução do ritmo de deflação do IGP-M de julho para agosto. Nesse caso, houve um aumento na taxa de inflação, passando de 0,06% em julho para 0,24% em agosto.
Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), responsável por medir a variação dos preços no varejo, apresentou uma taxa de deflação em agosto, alcançando -0,19%. Esse resultado representa uma melhora em relação ao mês anterior, quando foi verificada uma inflação de 0,11%.
Diante deste cenário, é possível observar que a deflação tem sido uma tendência nos índices de preços, demonstrando uma queda generalizada nos valores de diversos setores da economia. Essa redução nos preços pode ser resultado de diferentes fatores, como a diminuição da demanda por produtos e serviços, e a influência de políticas governamentais para conter a alta dos preços.
É importante ressaltar que a deflação pode ter impactos positivos e negativos na economia. Por um lado, a queda de preços pode beneficiar os consumidores, que têm maior poder de compra. Por outro lado, para as empresas, a deflação pode representar uma redução dos lucros e da produção, prejudicando a geração de empregos e o crescimento econômico.
Esse contexto exige atenção por parte dos gestores, que devem buscar estratégias para lidar com o cenário de deflação e garantir a sustentabilidade dos negócios. É fundamental analisar os impactos da redução de preços nos custos e nas receitas, bem como identificar oportunidades para otimizar os processos e garantir a competitividade no mercado.
Em conclusão, o Índice Geral de Preços – Mercado apresentou uma deflação de 0,14% em agosto de 2021, mostrando uma melhora em relação ao mês anterior. Essa queda nos preços é resultado da diminuição da variação do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) e do aumento da inflação no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). No setor varejista, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou deflação. Diante desse cenário, é necessário que as empresas adotem estratégias para lidar com a deflação e garantir a sustentabilidade dos negócios.
*Com informações da Agência Brasil