Inflação oficial fecha outubro em 0,24%
A inflação oficial do país fechou outubro em 0,24%, puxada principalmente pelo aumento no preço das passagens aéreas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Viagem de avião
Oito dos nove grupos de produtos e serviços apurados pelo IBGE apresentaram alta, com as maiores pressões sobre os preços vindo de transportes e alimentação e bebidas.
No grupo de transportes, as passagens aéreas subiram 23,70%, influenciada pelo aumento no preço do querosene de aviação e a proximidade das férias de fim de ano.
Gasolina
A gasolina, subitem com maior peso na cesta de compra das famílias, teve uma queda de 1,53%, contribuindo para segurar a inflação.
Alimentos
O grupo alimentação e bebidas, de peso significativo no orçamento das famílias, apresentou alta após quatro meses seguidos de deflação. A alimentação no domicílio subiu 0,27%, impulsionada pela batata-inglesa, cebola, frutas, arroz e carnes.
O arroz acumula alta de 13,58% no ano, influenciado pela menor oferta devido à entressafra e à maior demanda de exportação. A batata e a cebola tiveram menor oferta devido ao aumento de chuvas nas regiões produtoras.
O grupo comunicação foi o único que registrou deflação, queda de 0,19%, devido à série de quedas nos preços dos aparelhos telefônicos e dos planos de telefonia fixa.
Meta de inflação
O IPCA acumulado de 12 meses está acima da meta de inflação determinada pelo Banco Central, que é de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. O IPCA mede a inflação de famílias com renda de um até 40 salários mínimos.
INPC
Além disso, o IBGE divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com rendimento de um a cinco salários mínimos. Em outubro, o resultado foi de 0,12%, acumulando 3,04% no ano e 4,14% nos últimos 12 meses.
*Com informações da Agência Brasil