O Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, que registra a inflação oficial brasileira, caiu em março de 2024, em comparação ao mês anterior. O resultado veio abaixo das projeções de mercado, que previam um índice maior que os 0,16% observados.
No acumulado do ano, a alta é de 1,42%, enquanto que, em 12 meses, 3,93%.
Entre nove grupos pesquisados, seis tiveram alta entre fevereiro e março. De novo, a maior contribuição para aumento de preços veio de alimentos e bebidas. No último mês, os preços desse grupo ainda sobem, mas em menor proporção que o mês anterior.. Há altas, principalmente, da cebola (14,34%), do tomate (9,85%), do ovo de galinha (4,59%), das frutas (3,75%) e do leite longa vida (2,63%).
No grupo de habitação, a alta foi puxada por energia elétrica. O grupo de despesas pessoais também subiu, sobretudo com o item cinema, teatro e concertos.
Já a contribuição para queda da inflação veio do grupo de transportes, influenciado principalmente por passagens aéreas e da gasolina — a qual teve uma alta menor de preços.
Por regiões, apenas Porto Alegre (RS) teve uma média de inflação negativa (queda de preços), a -0,13%. Já o maior crescimento de preços ocorreu em São Luís — a 0,80%, influenciado pela alta do tomate.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.