A taxa de desocupação do trimestre encerrado em janeiro de 2024 registrou um índice de 7,6%, o menor para o período desde 2015. Os dados foram divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do IBGE, mostrando uma queda em relação ao trimestre anterior e ao mesmo período do ano anterior.
Ocupação em alta
O número de trabalhadores ocupados alcançou a marca de 100,6 milhões, representando um aumento de 0,4% em comparação com o trimestre anterior e de 2% em relação ao mesmo período do ano passado. Os setores que impulsionaram essa alta foram transporte, armazenagem e correio, informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, e outros serviços.
A coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, destacou a expansão da ocupação no período, surpreendendo as expectativas de estabilidade ou queda da população ocupada.
Carteira de trabalho e informalidade
O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado aumentou, chegando a 38 milhões, enquanto a quantidade de empregados sem carteira ficou estável em 13,4 milhões. A taxa de informalidade foi de 39% da população ocupada, equivalente a 39,2 milhões de trabalhadores informais.
Rendimento e dados adicionais
O rendimento real do trabalhador fechou janeiro de 2024 em R$ 3.078, apresentando um aumento de 1,6% no trimestre e de 3,8% em 12 meses. A Pnad Contínua coletou informações de uma amostra de 211 mil domicílios em 26 estados e no Distrito Federal.
*Com informações da Agência Brasil