Vendas de títulos do Tesouro Direto superam resgates em R$ 659,6 milhões em outubro
No mês de outubro deste ano, as vendas de títulos do Tesouro Direto superaram os resgates em R$ 659,6 milhões, de acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional. As vendas atingiram o valor de R$ 3,325 bilhões, enquanto os resgates totalizaram R$ 2,666 bilhões, todos relativos a recompras de títulos públicos.
Preferência por títulos corrigidos pela Selic
Os títulos corrigidos pela Selic foram os mais procurados pelos investidores, correspondendo a 62,8% do total. Essa preferência é justificada pelo alto nível da taxa Selic, que mesmo com a expectativa de queda, continua a atrair investidores.
Além disso, os títulos vinculados à inflação (IPCA) tiveram uma participação de 26,1% nas vendas, enquanto os títulos prefixados representaram 11,1% do total.
Crescimento do Tesouro Direto
O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 125 bilhões no fim de outubro, com um aumento de 1,3% em comparação com o mês anterior e de 23,4% em relação ao ano passado.
Perfil dos investidores
No mês de outubro, 360.887 novos participantes se cadastraram no programa, elevando o número total de investidores para 26.161.352. A preferência por títulos de até R$ 5 mil é evidente, representando 84,3% do total de operações.
Além disso, a maioria dos investidores tem optado por papéis de médio prazo, com as vendas de títulos com prazo de um a cinco anos representando 32,4% do total, seguidas pelas vendas com prazo de cinco a dez anos, que representaram 49,7% do total.
Fonte de recursos e acesso ao Tesouro Direto
O Tesouro Direto foi criado em 2002 para popularizar a aplicação em títulos públicos, permitindo que pessoas físicas adquirissem esses títulos diretamente do Tesouro Nacional, pela internet, sem a necessidade de intermediação de agentes financeiros.
Os interessados em obter mais informações sobre o Tesouro Direto podem acessar o site do Tesouro Nacional.
Essa forma de venda de títulos é uma das maneiras pelas quais o governo capta recursos para pagar dívidas e compromissos, oferecendo em troca a devolução do valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis prefixados.
*Com informações da Agência Brasil