Isabel Vaughan-Spruce, uma voluntária pró-vida no Reino Unido, foi multada enquanto orava em silêncio numa “zona de proteção” de uma clínica de aborto em Birmingham, no dia 18 de outubro. Essas “zonas de proteção” proíbem atividades como oração, informações ou assistência a uma distância de 150 metros da clínica, e proíbem expressões relacionadas ao aborto. A organização Alliance Defending Freedom (ADF), que apoia Isabel, relatou que um policial questionou sua oração pelas “crianças não nascidas” e sua afiliação a algum grupo.
Um Apelo pela Liberdade de Expressão
Isabel Vaughan-Spruce expressou sua preocupação de que o Reino Unido precisa tomar uma posição clara sobre a liberdade de expressão. Ela afirmou que o governo deve deixar claro que pensamentos silenciosos nunca podem ser ilegais, mesmo que discordem das opiniões do Estado. Ela argumenta que multar alguém simplesmente por seus pensamentos é um ataque às liberdades que o Reino Unido deveria proteger.
As regulamentações de “zonas de proteção” têm impedido Isabel e outros voluntários de aconselhar mulheres desesperadas que precisam de ajuda. Agora, as autoridades estão tentando remover até mesmo o direito de orar por essas mulheres. A situação levanta questões importantes sobre a liberdade de expressão e os direitos dos cidadãos no Reino Unido.
Em incidentes relacionados, outros cristãos também foram advertidos pela polícia por orarem em silêncio nessa área. O caso de Isabel Vaughan-Spruce destaca a necessidade de um debate sobre os limites da liberdade de expressão e a proteção dos direitos dos cidadãos em relação a questões controversas, como o aborto.