O pastor Anderson Silva, conhecido nas redes sociais, utilizou sua plataforma para fazer um apelo aos evangélicos, aconselhando-os a não participarem do ato convocado pelo pastor Silas Malafaia e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, marcado para o próximo dia 25 de fevereiro na Avenida Paulista, em São Paulo.
O evento, apresentado como uma defesa da democracia, recebe críticas de Silva, que enxerga nele um propósito de proteger Bolsonaro de acusações enfrentadas pelo ex-presidente. O vídeo do pastor Anderson Silva gerou um intenso debate no meio evangélico, polarizando opiniões entre aqueles que veem na defesa de Bolsonaro uma proteção ao evangelho e aqueles que questionam essa associação.
No vídeo, Silva expressa sua preocupação com a possibilidade de Bolsonaro ser preso e sugere que o ato é uma estratégia para mobilizar apoio popular em favor do ex-presidente. O pastor critica a idolatria política e enfatiza que o conservadorismo não deve ser confundido com o evangelho. “Conservadorismo não é o evangelho, bolsonarismo não é o evangelho”, afirma ele.
Idolatria Política
Silva continua seu pronunciamento, destacando que os cristãos deveriam estar dispostos a serem presos por pregar o evangelho, não por idolatria política. Ele questiona a convocação do ato, sugerindo que visa gerar comoção social diante de uma possível prisão de Bolsonaro, interpretada como uma manobra de xadrez política. “Foi uma jogada de xadrez para gerar comoção social, conflito social, protesto social em torno de uma única pessoa”, argumenta Silva.
O pastor faz um apelo emocional aos seus seguidores, incentivando-os a priorizar o bem-estar de sua fé, vida e família, e a não se envolverem em um ato que, em sua visão, não beneficia a democracia ou a liberdade de expressão, mas sim os interesses de um indivíduo.
Segundo o Fuxico Gospel, apelo de Anderson Silva encerra com uma mensagem poderosa: “Vote, mas não devote. Bolsonaro não é digno da sua prisão. Ninguém que não seja Jesus, sua palavra, seu testemunho, sua igreja é digno de sua prisão.”