A Suprema Corte da Suíça decidiu contra o direito de pais de impedirem a mudança de sexo de sua filha de 17 anos. O caso, que ganhou repercussão internacional, envolve um casal que pode enfrentar acusações criminais por se opor à transição de gênero da adolescente.
Há cerca de um ano e meio, os pais perderam a guarda da filha, que foi enviada a um abrigo governamental. Com o apoio da Alliance Defending Freedom International (ADF), os responsáveis recorreram à Justiça argumentando que tanto a Constituição Suíça quanto o direito internacional garantem o direito parental de cuidar de seus filhos, impedindo decisões consideradas irreversíveis.
“Amamos nossa filha e só queremos o melhor para ela“, declarou o pai, lamentando a decisão. “Podemos enfrentar acusações criminais apenas por tentar cuidar dela, o que revela como a ideologia transgênero está profundamente enraizada nas instituições e os danos que causa.”
Decisões Impulsivas
A disputa iniciou-se quando a adolescente, aos 13 anos, apresentou problemas de saúde mental e manifestou desejo de transição de gênero. Os pais acreditavam que ela estava sendo pressionada a tomar decisões impulsivas e irreversíveis. Quando negaram o uso de bloqueadores de puberdade e a transição social, a escola decidiu intervir, denunciando-os ao Service de Protection des Mineurs (SPMI) e a uma organização transgênero.
Agora, os pais consideram recorrer ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos para recuperar o direito legal de cuidar da filha. Felix Böllmann, representante da ADF International, classificou a decisão como uma violação dos direitos dos pais: “Essa determinação não tem base probatória e pode abrir caminho para intervenções físicas irreversíveis.”
Vírus Mental
Segundo o Christian Daily, a repercussão nas redes sociais foi expressiva, com um vídeo sobre o caso ultrapassando 66 milhões de visualizações. O empresário Elon Musk comentou a decisão, afirmando: “Isso é loucura. Esse vírus mental suicida está se espalhando por toda a civilização ocidental”.