Grupos cristãos se uniram em uma campanha urgente, clamando por ação humanitária e diplomática. O foco? A libertação dos reféns mantidos pelo Hamas em Gaza. No centro dessa iniciativa está Moza bint Nasser, mãe do Emir do Qatar.
Um outdoor imponente na Times Square apresenta Bint Nasser ao lado de uma criança israelense refém, com os dizeres “Está em suas mãos” e “Libertem os reféns”. Essa mensagem direta e comovente busca sensibilizar a comunidade internacional e chamar a atenção para a situação crítica dos reféns.
Moza bint Nasser é elogiada por seus esforços em relação às mulheres e à educação. Sua influência é inegável, e os grupos cristãos acreditam que ela pode desempenhar um papel crucial na resolução dessa crise humanitária. No entanto, sua imagem pública é complexa, e o Qatar enfrenta controvérsias em sua política no Oriente Médio.
A petição destaca o contraste entre o reconhecimento de Bint Nasser por suas ações positivas e seu silêncio sobre a questão dos reféns em Gaza. Enquanto ela continua a promover a educação e os direitos das mulheres, a campanha pede que ela também use sua influência para libertar aqueles que sofrem nas mãos do Hamas.
O Catar desempenha um papel central nessa negociação. Embora outros atores regionais também possam influenciar o Hamas, o Catar é considerado indispensável para alcançar uma solução humanitária e segura para os reféns.
Quem é Moza Bint Nasser?
Moza bint Nasser al-Missned, nascida em 8 de agosto de 1959, em Al Khor, no Catar, é uma figura notável e influente. Ela é filha de Nasser bom Abdullah Al-Missned, um líder de uma confederação. Moza bint Nasser é uma das três esposas do Sheikh Hamad bin Khalifa Al Thani, o ex-Emir do Estado do Catar, e também é mãe do atual Emir, Tamim bin Hamad Al Thani. Ela é conhecida por romper com valores tradicionais e conquistar avanços importantes no país, apesar de ser considerada uma pessoa manipuladora. Sua influência é inegável, e grupos cristãos agora pedem que ela use essa influência para ajudar na libertação dos reféns do Hamas.
Qual é a Posição do Catar em relação ao Hamas?
O Catar desempenha um papel complexo como mediador no conflito entre Israel e o Hamas. Esse pequeno Estado do Golfo Pérsico é o principal intermediário entre os dois lados, buscando a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas em Gaza. O Catar não é bem-visto por muitos países do ocidente, porque envia centenas de milhões de dólares anualmente ao grupo terrorista Hamas, trazendo riscos a intermediação.
Situação atual dos Reféns
A situação atual dos reféns mantidos pelo Hamas em Gaza é extremamente delicada e preocupante. Essas pessoas estão enfrentando condições difíceis, com suas vidas em risco e sem liberdade para retornar às suas famílias e comunidades.
O Hamas, um grupo militante terrorista palestino, tem mantido reféns por razões políticas e estratégicas. A maioria dos reféns são israelenses, mas também inclui cidadãos de outras nacionalidades. Eles são frequentemente usados como moeda de troca em negociações com Israel e outros atores internacionais.
As condições de detenção são precárias, com relatos de tratamento desumano, falta de acesso a cuidados médicos adequados e isolamento prolongado. As famílias dos reféns vivem com angústia constante, esperando notícias e buscando qualquer oportunidade para sua libertação.
A comunidade internacional, incluindo grupos cristãos e outros defensores dos direitos humanos, está pressionando por uma solução humanitária e segura. O Catar desempenha um papel crucial nessas negociações, e a influência da mãe de Emir do Qatar, Moza bint Nasser, é vista como uma possível alavanca para a libertação dos reféns.
Respostas de Israel
Por trás dos bastidores, em resposta às demandas do Hamas, Israel negou um acordo para libertação de reféns em 8 de fevereiro, deixando claro aos mediadores que não concordará com o pedido do Hamas para que Israel retire suas forças do “corredor” que divide a Faixa de Gaza e permita o retorno de civis ao norte de Gaza durante a primeira fase do acordo.
O Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu rejeitou categoricamente as condições do Hamas para a libertação dos reféns. Ele afirmou que as demandas do Hamas incluíam “a retirada de nossas forças de Gaza, a libertação de todos os assassinos e estupradores… e a manutenção do Hamas intacto”. Netanyahu tem repetidamente declarado que a guerra não terminará sem uma vitória total sobre o Hamas.
Enquanto isso, o Qatar, que atua como mediador entre as partes, expressou otimismo após receber a “resposta positiva” do grupo terrorista. O presidente dos EUA, Joe Biden, por outro lado, considerou a resposta do Hamas “um pouco exagerada”, mas ressaltou que as negociações continuam em andamento.