Governo brasileiro condena bombardeio ao Hospital Ahli-Arab em Gaza
O governo brasileiro emitiu uma nota nesta quarta-feira (18) condenando veementemente o bombardeio ao Hospital Ahli-Arab, localizado na Faixa de Gaza, ocorrido na noite de terça-feira (17). Esse ataque resultou em centenas de mortes e deixou a população local em estado de luto e consternação.
Na nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, o Brasil expressa suas condolências aos familiares das vítimas e manifesta solidariedade ao povo da Palestina, que tem sido alvo de ataques indiscriminados e violações dos direitos humanos.
A posição do governo brasileiro é clara e enfática: repudiamos veementemente os ataques a alvos civis, especialmente estruturas de saúde, e instamos todas as partes envolvidas no conflito a cumprir suas obrigações de acordo com o direito internacional humanitário.
Além disso, o Brasil reitera o apelo para a criação de corredores humanitários, que permitam o fornecimento de água, comida, suprimentos médicos, combustível e energia elétrica para a população civil em Gaza que tem sofrido com a escassez de recursos básicos.
Também é solicitada a libertação dos reféns mantidos pelo grupo Hamas, além do pedido para que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha possa desempenhar suas funções como agente humanitário neutro, garantindo assim a segurança e o cuidado dos afetados pelo conflito.
No entanto, vale ressaltar que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) rejeitou a proposta apresentada pelo governo brasileiro de pausa humanitária nos ataques entre Israel e o Hamas, a fim de permitir a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
Ataque aéreo ao Hospital Ahli-Arab
O bombardeio ao Hospital Ahli-Arab foi realizado por um ataque aéreo, atingindo a unidade de saúde que está situada ao norte de Gaza. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, que está sob controle do Hamas, o ataque resultou na morte e ferimentos de cerca de 500 pessoas.
O governo de Israel, por sua vez, negou a autoria do ataque e atribuiu a responsabilidade à Jihad Islâmica. Segundo as forças de segurança israelenses, o local foi atingido por um lançamento fracassado de um foguete pertencente ao grupo extremista.
O Hamas, por sua vez, afirma que a explosão no hospital causou a morte de pessoas deslocadas, o que evidencia o grau de devastação e sofrimento vivido pela população civil afetada pelo conflito.
Diante dessa trágica situação, é fundamental que a comunidade internacional se una na busca por uma solução pacífica e duradoura para o conflito no Oriente Médio, que possibilite o respeito aos direitos humanos e a construção de um futuro de paz e segurança para todos os envolvidos.
*Com informações da Reuters.
*Com informações da Agência Brasil