Israel realiza ataque aéreo em campo de refugiados em Gaza
Recentemente, as forças militares de Israel efetuaram um ataque aéreo contra um campo de refugiados na Faixa de Gaza, território palestino controlado pelo grupo islâmico Hamas. O impacto dessa ação foi devastador, com mais de 50 palestinos mortos e 150 feridos, de acordo com informações do diretor do Hospital Indonésio de Gaza.
Netanyahu rejeita apelos internacionais para suspender os combates
Enquanto a batalha no território palestino governado pelo Hamas se intensifica, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se mantém firme em sua posição de não ceder aos apelos internacionais para a suspensão dos combates. A situação preocupa a comunidade internacional, que teme o agravamento do conflito.
Túneis subterrâneos são alvo principal de Israel
O governo israelense alega que suas forças estão combatendo os homens armados do Hamas nos túneis que compõem a vasta rede dos militantes em Gaza. Esses túneis têm sido um alvo prioritário para Israel, que está expandindo suas operações terrestres para eliminar o Hamas, responsabilizado por centenas de mortes de civis em um ataque terrorista ocorrido em território israelense no início de outubro. Esse incidente foi o estopim para o atual capítulo dessa guerra histórica entre israelenses e palestinos.
Em comunicado, as Forças de Defesa de Israel informaram que atingiram cerca de 300 alvos, incluindo mísseis antitanque e postos de lançamentos de foguetes, bem como complexos militares dentro dos túneis pertencentes ao Hamas.
O Hamas também divulgou um comunicado afirmando que seus combatentes estão em batalha com as forças terrestres israelenses e que estas estão sofrendo perdas. O grupo declarou que continuará a lutar contra a ocupação israelense, afirmando que a orgulhosa Gaza será sempre o cemitério dos invasores.
Apelos pela cessação dos combates
O crescente número de mortos chamou a atenção dos Estados Unidos, principal aliado de Israel, além de outros países e da ONU, que estão pedindo uma pausa nos combates para permitir a entrada de ajuda humanitária no enclave, onde há escassez de alimentos, combustível, água potável e medicamentos.
Em contrapartida, o primeiro-ministro Netanyahu rejeitou esses apelos e afirmou que Israel não vai ceder ao Hamas, classificando os pedidos de cessar-fogo como rendição ao terrorismo.
*Com informações da Agência Reuters
*Com informações da Agência Brasil