Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) faz doação de alimentos para vítimas da crise humanitária na Faixa de Gaza
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizou uma doação de duas toneladas de alimentos para os palestinos que são vítimas da crise humanitária na Faixa de Gaza. O carregamento, contendo arroz, derivados de milho e leite em pó, será transportado por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) em um voo agendado para esta segunda-feira (30).
Contribuição do MST para ajudar os afetados pelo conflito na Faixa de Gaza
Segundo informações do Ministério das Relações Exteriores, o governo federal e a sociedade civil estão se unindo para contribuir com os esforços internacionais de assistência humanitária aos afetados pelo conflito na Faixa de Gaza. Nesse sentido, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ofereceu a doação de 2 toneladas de alimentos.
A crise humanitária na Faixa de Gaza
A Faixa de Gaza abriga cerca de 2,2 milhões de pessoas que estão enfrentando uma grave crise humanitária devido aos bombardeios de Israel e ao cerco imposto ao enclave palestino. A falta de água, gás de cozinha e alimentos é uma realidade constante para a população local.
A insuficiência da ajuda humanitária
Desde o dia 21 de outubro, começou a entrar ajuda humanitária pela fronteira com o Egito, porém as organizações que atuam em Gaza afirmam que o volume é insuficiente para suprir as necessidades da população. Antes do conflito, era comum a entrada de cerca de 500 caminhões por dia em Gaza. Agora, apenas cerca de 12 caminhões estão chegando diariamente, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). A ONU classifica essa ajuda como “uma gota no oceano de necessidades”.
A ordem civil em colapso na Faixa de Gaza
No último sábado (30), milhares de pessoas invadiram armazéns e centros de distribuição da Agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA) nas áreas central e sul da Faixa de Gaza. Itens básicos de sobrevivência, como farinha de trigo, foram retirados. O diretor de assuntos da UNRWA na Faixa de Gaza, Thomas White, afirmou que esse é um sinal preocupante de que a ordem civil está desmoronando após três semanas de guerra e um cerco rigoroso em Gaza. A população está assustada, frustrada e desesperada.
*Com informações da Agência Brasil