Caminhões com ajuda humanitária atravessam a fronteira para Gaza
No sábado (21), caminhões carregados de alimentos, água e medicamentos foram enviados como ajuda humanitária para a Faixa de Gaza e conseguiram atravessar a fronteira do Egito. Após dias de disputas diplomáticas sobre as condições de entrega dos bens, os caminhões, que ficaram retidos no Egito, entraram por meio da fronteira de Rafah. Essa região é a principal rota de entrada e saída da Faixa de Gaza e não é controlada por Israel.
O desafio para entregar ajuda a Gaza
A Faixa de Gaza conta com uma população de 2,3 milhões de residentes e tem enfrentado sérias dificuldades humanitárias. Diante dessa situação, a entrada de ajuda é essencial para suprir as necessidades da população. No entanto, as autoridades israelenses impuseram um bloqueio total, interrompendo a chegada de água, alimentos, combustível e eletricidade.
Os esforços para entregar ajuda humanitária à Faixa de Gaza têm se concentrado na fronteira de Rafah. Nessa área, o Crescente Vermelho do Qatar tem atuado para facilitar a entrada dos caminhões com suprimentos. No entanto, nesta ocasião, apenas 20 caminhões foram liberados para entrar. O gerente do Crescente Vermelho do Qatar em Gaza, Ahmad Nassar, ressaltou que esse número é insuficiente para atender às necessidades humanitárias emergenciais da população. Ele destacou a importância de encerrar a agressão a Gaza, reconstruir a região e melhorar a situação humanitária dos moradores.
O destino da ajuda humanitária em Gaza
Apesar da entrega da ajuda humanitária, as autoridades israelenses determinaram que ela será destinada apenas às zonas sul da Faixa de Gaza. Essas áreas são onde os civis palestinos se abrigam para evitar os combates entre Israel e o grupo palestino Hamas. A decisão de restringir a entrega da ajuda tem gerado críticas, pois a população de Gaza como um todo necessita de suporte humanitário.
A situação em Gaza se agravou após um ataque mortal ocorrido em solo israelense, cometido pelo grupo Hamas. Em resposta, Israel impôs um bloqueio total e lançou ataques aéreos contra a região. Essas ações resultaram em um aumento das dificuldades enfrentadas pela população, tornando ainda mais necessária a chegada da ajuda humanitária.
*Com informações da Reuters
*Com informações da Agência Brasil
