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Palestina pede a ilegalidade da ocupação de Israel
Na segunda-feira (19), representantes da Autoridade Palestina pediram aos juízes do principal tribunal das Nações Unidas (ONU) que declarassem a ocupação de Israel dos territórios palestinos como ilegal. Eles argumentaram que a presença de Israel no território palestino ocupado é ilegal, incluindo a presença das suas forças de ocupação e colonos, e que a ocupação deve chegar ao fim imediato, completo e incondicional.
Corte Internacional de Justiça
A manifestação dos representantes palestinos ocorreu em audiência pública da Corte Internacional de Justiça (CIJ), principal órgão jurídico da ONU. A análise das Consequências Jurídicas decorrentes das Políticas e Práticas de Israel no Território Palestino Ocupado foi iniciada, e mais de 50 estados vão se manifestar em audiências que vão ocorrer até a próxima segunda-feira (26).
Ocupação irreversível
Segundo o ministro palestino Yad Malik, a ocupação de Israel tem o objetivo de tornar a conquista irreversível. Ele lembra que mais de dois terços do povo palestino foram sistematicamente e à força expulsos por Israel após a criação do Estado de Israel, em 1948. Em 1967, Israel ocupou o restante da Palestina.
Israel
O governo de Israel não participará das audiências públicas. Em um documento de cinco páginas enviado à CIJ, Israel condenou a Resolução que determinou a análise do caso, afirmando que a decisão representa uma “distorção da história e da realidade atual do conflito israelense-palestino”.
Entenda
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, a Grã-Bretanha transferiu para as Nações Unidas a responsabilidade pelo território que hoje é ocupado por Israel e pela Palestina. Com a Resolução 181, de 1947, a Assembleia-Geral da ONU recomendou a partilha da Palestina entre judeus e árabes. No entanto, apenas o Estado de Israel foi criado. Em 1967, após mais uma guerra na região, Israel ocupou militarmente a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental. Hoje, existem 300 colônias consideradas ilegais, segundo a ONU, dentro da Cisjordânia ocupada, onde vivem cerca de 700 mil colonos israelenses.
*Com informações da Agência Brasil