Proposta do Brasil será analisada pelo Conselho de Segurança da ONU amanhã

2 min de leitura

Conselho de Segurança da ONU analisará projeto de resolução do Brasil sobre conflito no Oriente Médio

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) realizará uma reunião nesta quarta-feira (18) para analisar o projeto de resolução proposto pelo Brasil sobre o conflito no Oriente Médio. A intenção do texto é solicitar pausas humanitárias na troca de agressões entre Israel e o grupo palestino do Hamas, a fim de permitir o acesso de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A reunião está agendada para as 10h, horário de Nova York.

Adiamento e rejeição de propostas anteriores

A análise da proposta, apresentada pela presidência do Conselho, que atualmente está sob responsabilidade do Brasil, estava inicialmente programada para segunda-feira (16) e foi adiada para terça-feira (17). No entanto, o Ministério das Relações Exteriores confirmou que a reunião ocorrerá amanhã.

No dia 16, os membros do Conselho rejeitaram a proposta de resolução da Rússia sobre o conflito. A proposta russa incluía um cessar-fogo imediato, a abertura de corredores humanitários e a libertação segura de reféns, mas não condenava diretamente o Hamas pelos atos de violência cometidos.

A proposta russa obteve cinco votos favoráveis, quatro contrários e seis abstenções. Para aprovar uma resolução na ONU, é necessário o apoio de pelo menos nove dos 15 membros, sem que nenhum dos membros permanentes vete o texto.

A dinâmica do Conselho de Segurança da ONU

O Conselho de Segurança é composto por cinco membros permanentes: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos. Além disso, outros 10 países fazem parte do conselho rotativo: Albânia, Brasil, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes.

A análise e votação de resoluções no Conselho de Segurança são de extrema importância, pois indicam as ações que serão tomadas pela comunidade internacional em relação a conflitos e questões de segurança global.

*Com informações da Reuters



*Com informações da Agência Brasil

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Por Redação
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