Hea-Woo, uma cristã da Coreia do Norte, viveu momentos de extremo sofrimento ao ser capturada e enviada para um campo de reeducação após tentar fugir para a China. Sua fuga foi motivada pelo desejo de escapar do regime comunista opressor de seu país. No entanto, após ser deportada de volta, ela foi condenada, tanto por sua tentativa de fuga quanto por sua fé cristã, e submetida às condições desumanas do campo de concentração.
No campo, Hea-Woo e outros prisioneiros eram forçados a trabalhar exaustivamente por longas horas, com uma alimentação extremamente insuficiente, composta por apenas algumas colheres de arroz por dia. Além da fome constante, os detentos viviam sob a ameaça de tortura e confinamento solitário, caso fossem pegos tentando caçar pequenos animais para saciar a fome. Muitos prisioneiros morriam diariamente, devido à falta de alimentos ou às condições insalubres, e os corpos eram incinerados, com as cinzas espalhadas pelos caminhos que os outros prisioneiros percorriam.
Forças Na Fé
Mesmo diante de tanta brutalidade, Hea-Woo encontrou forças em sua fé e acreditava que Deus tinha um propósito para ela, mesmo naquele lugar de desespero. Em meio às circunstâncias opressivas, ela formou uma igreja secreta dentro do campo, onde, em segredo, compartilhava a Palavra de Deus com outras prisioneiras. Graças ao seu testemunho, cinco mulheres entregaram suas vidas a Cristo, e juntas, celebravam o culto todos os domingos e nos dias de Natal, desafiando o sistema repressivo que as cercava.
Segundo a Portas Abertas, hoje, Hea-Woo vive como refugiada na Coreia do Sul e se dedica a compartilhar seu testemunho por todo o mundo, alertando os cristãos sobre a severa perseguição que os norte-coreanos enfrentam por causa de sua fé. Seu relato é um poderoso chamado para que a igreja global interceda pelos irmãos que, assim como ela, vivem sob constante ameaça no regime comunista da Coreia do Norte.