Na China, três cristãos ligados à Igreja Zili (uma das igrejas clandestinas na China), localizada em Sichuan, estão sendo investigados por alegadas fraudes, um desenvolvimento preocupante que reflete a escalada da perseguição religiosa no país. A polícia de segurança pública está conduzindo a investigação e os indivíduos envolvidos incluem Liu Nan (também conhecida como Liu Geshan), um homem identificado apenas pelo sobrenome Fan e uma mulher identificada pelo sobrenome Yue. Eles foram listados como suspeitos em um caso de fraude relacionado a dízimos e ofertas dentro da igreja. Após a investigação, os três foram liberados sob fiança enquanto aguardam julgamento.
Acusações de Fraude nas Práticas da Igreja
De acordo com o China Aid, a Igreja Zili é conhecida por suas práticas de dízimos e ofertas, bem como por seu compromisso em ajudar grupos vulneráveis e demonstrar compaixão entre os membros. Liu Nan, uma das pessoas acusadas, expressou suas opiniões sobre a situação. Ela afirmou que a igreja nunca coagiu os fiéis a contribuir com dízimos e ofertas, e também nunca participou de atividades ilegais. Ela enfatizou seu amor por Deus e por seu país, sua dedicação ao serviço religioso e seus relacionamentos harmoniosos com outros fiéis e pessoas em geral. Ela pediu aos irmãos da igreja que apoiasse e orasse pelos afetados pelas acusações e que se mantivesse vigilante em relação à situação na Igreja Zili.
Padrão Crescente de Perseguição
Esse incidente reflete um padrão crescente de uso de acusações de fraude como pretexto para direcionar igrejas cristãs e suas atividades na China. As autoridades do Partido Comunista Chinês têm usado cada vez mais essa tática para suprimir igrejas domésticas e prender líderes e membros das congregações. Dízimos e ofertas das igrejas tornaram-se alvos comuns e as acusações de fraude têm sido uma ferramenta para minar e perseguir essas comunidades cristãs no país.
A situação destaca os desafios contínuos enfrentados pelos cristãos na China enquanto continuam praticando sua fé em meio ao aumento da vigilância e pressão governamental. A liberdade religiosa no país continua sendo uma questão crítica.