Dois evangelistas detidos no leste de Uganda passam o Natal na prisão após acusações falsas de blasfêmia. Segundo o guiame, Joseph Omadi e Isaac Napakol foram presos em 21 de novembro durante uma campanha evangelística de três dias em Soroti.
Pastor Robert Omodingi relatou que, durante a pregação na rua, uma multidão muçulmana os atacou. A polícia os prendeu, acusando-os de “ferir os sentimentos religiosos”. O tribunal local ordenou a detenção enquanto aguardam julgamento.
Os evangelistas, supostamente, incomodaram muçulmanos por usarem o Alcorão em sua ministração. O líder distrital muçulmano solicitou que parassem, alegando que o uso era inaceitável na fé islâmica.
Em audiência recente, Joseph mostrou sinais de lesões e perda de peso, levantando preocupações sobre possível tortura. O tribunal remarcou a audiência para janeiro.
A igreja local mobilizou orações e jejuns pelos evangelistas, expressando preocupação com a deterioração física deles. A lei de blasfêmia de Uganda foi criticada por violar a liberdade de expressão e ser imprecisa.
O presidente das igrejas em Soroti pediu justiça, observando a imparcialidade da igreja em casos semelhantes e apelando para um tratamento justo no tribunal.