A Prefeitura Autônoma Tibetana de Yushu, na China, emitiu uma carta aos pais tibetanos, destacando a “obrigação” de educar seus filhos para não acreditarem na religião. A 2ª Escola Secundária Étnica de Yushu reforçou a proibição de envolvimento de menores em atividades religiosas, afirmando que isso é vital para o crescimento saudável e a realização do “sonho chinês”. O governo ressalta a necessidade de o ensino familiar e escolar se opor a qualquer influência que permita ou encoraje menores a participar de atividades religiosas.
Essa imposição é particularmente rigorosa contra os tibetanos e outras minorias étnicas, conforme evidenciado pela comunicação oficial da escola. A preocupação central do governo é manter a separação entre educação e religião, defendendo a implementação estrita da política educativa do Partido Comunista Chinês (PCC).
De acordo com informações do BITTER WINTER, a carta cita o Artigo 36 da Constituição Chinesa, destacando que ninguém deve usar a religião para perturbar a ordem social ou interferir no sistema educacional nacional. Esta iniciativa reflete a intensificação dos esforços do PCC para erradicar práticas religiosas, especialmente entre minorias étnicas, consolidando a posição do governo sobre a influência religiosa na educação.