A imposição das novas regras em Xinjiang sinaliza um agravamento da perseguição religiosa e política promovida pelo comunismo na China. O regulamento exige que todas as tradições religiosas estejam alinhadas com a ideologia do Partido Comunista Chinês (PCC), e grupos que não se conformarem podem ser rotulados como ‘extremistas’ ou ‘terroristas’. No ano passado, o presidente Xi Jinping já havia manifestado a intenção de intensificar o controle sobre atividades religiosas ilegais na região.
Essas restrições, contudo, não se limitam apenas aos cristãos, mas afetam também outras religiões. O regulamento exige que instituições de ensino, incluindo seminários e templos religiosos, incorporem o ‘patriotismo chinês’ em seus ensinamentos e interpretações corretas das doutrinas religiosas. Esta interferência do governo nas crenças religiosas levanta questões sobre a liberdade religiosa e representa uma tentativa do regime ateísta de controlar aspectos espirituais e dogmáticos.
Segundo o notícias.gospelmais, a organização Bitter Winter destaca que tais medidas não se restringem apenas ao cristianismo, mas abrangem outras religiões, incluindo o budismo. A tentativa de controle sobre a reencarnação no budismo tibetano demonstra a extensão bizarra do governo chinês ao tentar ditar quem pode reencarnar e como dentro dessa crença. Essas medidas suscitam preocupações globais sobre os direitos humanos e a liberdade religiosa, uma vez que o regime comunista exerce maior controle sobre as práticas espirituais e interpretativas das diversas religiões presentes na região.