Comunicado Conjunto da Mossad e do Gabinete do Primeiro-Ministro de Israel destaca que o grupo Hamas está buscando provocar uma escalada regional durante o Ramadã. O chefe da Mossad, David Barnea, realizou uma reunião em Amã, Jordânia, com o diretor da CIA dos Estados Unidos, William Burns, para discutir a libertação de 134 cidadãos israelenses ainda mantidos em cativeiro pelo Hamas. O encontro, ocorrido na sexta-feira, ressalta a continuidade dos contatos e cooperação com mediadores na tentativa de reduzir as lacunas e avançar em acordos.
O presidente dos EUA, Joe Biden, enviou Burns à região do Oriente Médio como parte de um esforço final para garantir um acordo antes do início do Ramadã, em 10 de março. O Hamas já expressou suas intenções para o período, declarando a intenção de tornar o Ramadã um “mês de terror” para os judeus, considerados seus maiores inimigos. O líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, pediu ao “Eixo da Resistência”, liderado pelo Irã, para intensificar os ataques a Israel durante esse período.
Segundo o guiame, Haniyeh também instou a um “movimento amplo e internacional para fechar o cerco na Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém”, justificando tal ação como uma preocupação com o sangue do povo palestino e prontidão para defendê-lo. O comunicado israelense alerta para o potencial de organizações terroristas muçulmanas realizarem ataques e atos de violência durante o Ramadã, enfatizando a necessidade de não conceder ao Hamas o que não conseguiu no início da guerra, referindo-se às tentativas do grupo de desencadear uma guerra em várias frentes.