Na arena contemporânea da guerra, uma nova revolução está se desdobrando, marcando uma evolução constante nas táticas militares ao longo da história. Inicialmente travadas com flechas e espadas, as guerras evoluíram para o uso da pólvora e, posteriormente, para as armas nucleares. No entanto, desde as devastadoras cenas de Hiroshima e Nagasaki, as armas nucleares têm sido mantidas em uma posição de “ameaça” e não mais empregadas diretamente em conflitos.
Guerra Inovadora
Atualmente, uma guerra inovadora está sendo travada entre Ucrânia e Rússia, mas com um novo protagonista: os robôs. Desde dezembro, robôs têm sido implantados em combates, sendo operados remotamente por humanos. Tanto o exército russo quanto o ucraniano estão explorando o uso desses Veículos Terrestres Não Tripulados (UGVs), visando criar batalhões compostos por essas máquinas.
A empresa ucraniana Taras Ostapchuk, anteriormente responsável pela iluminação pública, agora produz robôs, incluindo um modelo chamado “Ratel”, que atua como um “robô suicida”. Esta máquina, produzida em colaboração com o grupo de tecnologia militar Brave1, é projetada para ataques com explosivos e é um elemento singular nesse conflito.
Nova Era
O colunista internacional da Band News, Moises Rabinovici, destaca que, à medida que os robôs se tornam mais presentes no campo de batalha, a guerra está assumindo uma dimensão desumana. Ele prevê que, se essa tendência persistir, teremos futuramente soldados controlando remotamente robôs, transformando a guerra em algo semelhante a um jogo.
Segundo o guiame, nessa nova era, impulsionada pelo rápido desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA), surgem armas controladas por IA. Embora essas armas ainda dependam da cooperação humana, já possuem a capacidade de detectar e eliminar inimigos. Além dos drones armados, pequenas naves com IA também têm autonomia para escolher e atacar alvos.
O avanço dessas tecnologias levou os EUA a tentar estabelecer um “acordo de responsabilidade militar de IA” com outros países, como Rússia, China, Irã, Índia e Paquistão. No entanto, até o momento, nenhum desses países aceitou o acordo.