Morte de acusado de atos golpistas gera polêmica em Brasília
Na manhã desta segunda-feira (20), Cleriston Pereira da Cunha, um dos presos pelos atos de vandalismo do dia 8 de janeiro, faleceu na Penitenciária da Papuda, em Brasília. Ele sofreu um mal súbito durante o banho de sol, e os esforços dos bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) não foram suficientes para salvá-lo.
Alegações da defesa
A defesa de Cleriston afirma que ele não participou dos atos e apenas buscava proteção dentro do Congresso contra as bombas de gás lançadas pela polícia. Além disso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) havia emitido um parecer favorável à soltura do acusado, mas seu pedido não foi apreciado.
Intervenção do Supremo Tribunal Federal (STF)
Após a morte de Cleriston, a Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal comunicou o ocorrido ao ministro do STF Alexandre de Moraes, responsável pelo caso. Moraes determinou que a direção do presídio fornecesse detalhes sobre o ocorrido, incluindo cópias do prontuário médico e relatório dos atendimentos prestados ao preso.
Diante do pedido anterior da defesa pela soltura de Cleriston, o caso gera polêmica e levanta questões sobre a eficácia do sistema carcerário e a morosidade do julgamento de pedidos de liberdade, especialmente em meio a uma pandemia.
*Com informações da Agência Brasil