Polêmica portaria do Ministério da Saúde
A polêmica portaria do Ministério da Saúde, publicada no Diário Oficial da União, tem gerado controvérsias e debates acalorados. A criação de um grupo encarregado de elaborar propostas para o estabelecimento de um programa nacional de emprego da medicina indígena no Sasi-SUS tem levantado questionamentos e preocupações entre os conservadores.
Grupo de Trabalho de Medicinas Indígenas
A Portaria nº 8, assinada pelo secretário nacional Ricardo Weibe Tapeba, estabelece que o Grupo de Trabalho de Medicinas Indígenas terá caráter consultivo. O fato de ser composto por representantes de áreas técnicas da própria Sesai, levanta dúvidas sobre a imparcialidade e eficácia das propostas que serão elaboradas.
Participação de entidades e ONGs
O grupo de trabalho poderá convidar especialistas de outros órgãos e entidades, públicas e privadas, assim como representantes de ONGs e governos estrangeiros. Essa abertura para participação de entidades externas tem causado preocupação sobre a influência de organizações com interesses políticos e ideológicos que podem não representar os interesses do povo brasileiro.
Conclusão das atividades e prazo de vigência
O grupo deverá concluir suas atividades em 12 meses, mas o prazo inicial pode ser prorrogado por igual período, o que levanta questões sobre a real necessidade e eficácia desse programa. O uso de recursos públicos e a possível interferência de interesses externos em questões de saúde nacional têm gerado críticas e desconfiança em relação a essa iniciativa do Ministério da Saúde.
*Com informações da Agência Brasil