Dengue no Distrito Federal: Números alarmantes
O Distrito Federal está enfrentando um surto alarmante de dengue, com um total de 67.897 casos prováveis da doença desde o início do ano. Os dados mais recentes indicam que em apenas uma semana foram registrados 20,4 mil novos casos. Além disso, 23 óbitos já foram confirmados e 66 estão em investigação. A situação é preocupante e exige ações urgentes para conter a propagação do vírus.
Regiões mais afetadas
De acordo com o boletim epidemiológico, as regiões administrativas mais afetadas pela dengue são Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente/Pôr do Sol, Brazlândia, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Gama, Plano Piloto e Guará. No entanto, a doença foi identificada em todas as regiões do Distrito Federal, com um aumento significativo de casos em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Gravidade dos casos
O boletim também alerta para o aumento no número de casos graves de dengue, com cerca de 1.150 registros de pacientes apresentando sintomas que indicam o agravamento da doença, como sangramentos e vômitos persistentes. Isso representa um aumento impressionante de 1.616,4% em comparação ao mesmo período do ano anterior, o que requer atenção e cuidados redobrados por parte das autoridades de saúde.
Atendimentos e medidas de combate
Para lidar com a situação, foram realizados 114.023 atendimentos de pacientes com suspeita de dengue em unidades básicas de saúde e tendas montadas em diversas regiões. O governo do Distrito Federal também anunciou a instalação de mais 11 tendas para atendimento de casos suspeitos de dengue, além da ampliação da frota de carros do fumacê por meio da contratação de mais dez veículos, totalizando 39. Essas medidas visam oferecer suporte aos pacientes e intensificar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
A gravidade da situação exige um esforço conjunto das autoridades, profissionais de saúde e da população em geral para conter a propagação da dengue e proteger a saúde de todos. É fundamental adotar medidas de prevenção, como a eliminação de possíveis criadouros do mosquito, e buscar atendimento médico ao apresentar sintomas da doença. A conscientização e a ação coletiva são essenciais para enfrentar essa situação crítica.
*Com informações da Agência Brasil