OMS alerta para riscos dos cigarros eletrônicos
A OMS fez um alerta para os riscos dos cigarros eletrônicos, recomendando que os países tratem esses dispositivos da mesma forma que o tabaco é tratado, com a adoção de medidas de controle e a proibição dos dispositivos com sabor.
Cigarros eletrônicos no Brasil
Mesmo proibidos no Brasil desde 2009, cerca de 2,2 milhões de pessoas usam esses dispositivos para fumar, principalmente jovens, de acordo com pesquisa do Ipec – Inteligência em Pesquisa e Consultoria.
Riscos para a saúde
A AMB alerta que a maioria dos vapes contém nicotina, uma droga psicoativa responsável pela dependência e que, quando inalada, chega ao cérebro em poucos segundos, liberando substâncias químicas que trazem sensação imediata de prazer. Além disso, a nicotina se apresenta sob a forma líquida, com alto poder aditivo, ao lado de solventes, flavorizantes, aromatizantes e outras substâncias tóxicas e cancerígenas.
Consulta pública da Anvisa sobre cigarros eletrônicos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu consulta pública para saber a opinião da sociedade sobre a liberação dos cigarros eletrônicos. A consulta fica aberta até 9 de fevereiro de 2024 e pode ser acessada por qualquer pessoa. Médicos e especialistas recomendam a não regulamentação dos dispositivos no Brasil.
Riscos comparativos
Segundo a AMB, o consumo de um pod do cigarro eletrônico equivale a fumar 20 cigarros convencionais, devido à alta concentração de nicotina nos dispositivos. Isso torna os cigarros eletrônicos tão prejudiciais à saúde quanto o tabaco comum.
*Com informações da Agência Brasil