Leptospirose: Vigilância e Preparação em meio às Chuvas no Rio de Janeiro
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) divulgou um documento, elaborado pela Gerência de Doenças Transmitidas por Vetores e Zoonoses, para orientar os municípios sobre a intensificação na vigilância da leptospirose e a preparação dos serviços de assistência ao paciente. Isso se deve às fortes chuvas que atingiram o estado no início deste ano, aumentando o risco de surgimento de novos casos da doença.
O relatório aponta que, em 2023, foram registrados 442 casos prováveis de leptospirose no estado, com 196 concentrados entre janeiro e março. A gerente de Doenças Transmitidas por Vetores e Zoonoses da SES-RJ, Cristina Giordano, ressaltou a necessidade da medida devido à maior probabilidade de contato com água e alimentos contaminados durante as enchentes.
Sintomas da Leptospirose
Entre as recomendações do documento estão os sintomas característicos da leptospirose, que incluem febre, dor de cabeça, dor muscular, anorexia, náuseas, vômitos, diarreia, dor em articulações, fotofobia, dor ocular e tosse. A fase precoce da doença dura de três a sete dias e pode ser confundida com outras doenças febris agudas, tornando importante a avaliação médica e a história epidemiológica do paciente.
A SES-RJ orienta a população em geral a buscar assistência médica caso apresentem sintomas após contato com locais contaminados. Além disso, profissionais de saúde, militares e equipes da Defesa Civil devem utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) durante as ações de resgate em áreas alagadas, conforme recomendações da Secretaria de Saúde.
*Com informações da Agência Brasil