No século 19, o astrônomo Le Verrier notou irregularidades na órbita de Urano. Ele não viu outro planeta, mas, baseado nas leis da física, teve a convicção de uma realidade que não via e previu a localização de Netuno. Meses depois, telescópios confirmaram sua descoberta. A “fé” dele não era cega; era uma certeza baseada na evidência que ele já conhecia. Da mesma forma, nossa fé em Deus não é um salto no escuro.
Ora, a fé é a certeza de que haveremos de receber o que esperamos, e a prova daquilo que não podemos ver.
Hebreus 11:1 (King James Atualizada)
Ao contrário do que o mundo pensa, a fé não é um desejo vago. O autor de Hebreus a define com termos de convicção absoluta. Primeiro, é a certeza de que vamos receber o que esperamos. Não é um “talvez”, mas a firme segurança de que as promessas de Deus para o futuro são fatos garantidos. Segundo, a fé é a prova do que não vemos. Nossos olhos físicos não enxergam a realidade celestial, mas a fé é a evidência, o sentido espiritual que nos assegura que Deus, Seu trono e Suas promessas são mais reais do que o mundo que tocamos. A certeza da fé se baseia na maior de todas as evidências: o caráter do Deus que não pode mentir.
Vamos Orar:
Pai, obrigado porque a nossa fé não é baseada em sentimentos, mas na Tua Palavra imutável. Aumenta em nós a convicção das realidades que ainda não vemos e a certeza das promessas que esperamos em Ti. Que nossa fé seja firmada em Ti, a nossa única certeza. Em nome de Jesus, autor e consumador da nossa fé, amém.