Na cidade de Canoas, Rio Grande do Sul, uma mãe enfrentou momentos de terror ao ser surpreendida por uma enchente que invadiu sua casa, pondo em risco sua vida e a de seu filho. Fernanda Rochele, moradora da região, compartilhou sua história de sobrevivência e fé após ter sua residência invadida pelas águas recentemente.
“Achei que iria partir, eu e meu filho! Consegui resgate depois de muito suplicar, porque as casas já estavam submersas. Eu estava com muito medo”, relatou Fernanda, que é membro da Igreja Lagoinha de Canoas, em mensagem direcionada à dupla cristã Jefferson & Suelen.
A situação se agravou durante o resgate, quando o barco que os transportava enfrentou dificuldades de locomoção. “Estava acabando a gasolina, estava tudo escuro e chovendo muito. Estávamos com três crianças e um idoso, estava frio, um caos. Passamos e as pessoas gritavam por socorro”, descreveu Fernanda.
Conforto em Sua Fé
Em meio à angústia e desespero, Fernanda encontrou conforto em sua fé. Lembrou-se da música “Jesus No Barco” de Jefferson & Suelen e decidiu louvar, crendo em uma intervenção de Deus. “Me veio na cabeça o louvor: ‘Quando Jesus entra no barco, o milagre acontece, Ele acalma a tempestade, até o vento lhe obedece’”, testemunhou.
Sua fé foi recompensada quando, em um momento crucial, dois socorristas chegaram de jet ski para auxiliar o barco em dificuldades, proporcionando um verdadeiro milagre. “Nos escoltaram até a terra seca”, completou Fernanda.
“Foi surreal o que aconteceu naquele barco, mesmo no meio da tempestade Jesus estava lá”, declarou emocionada.
Calamidade Pública
O episódio de Fernanda não foi único na região. O estado do Rio Grande do Sul enfrenta uma das piores catástrofes naturais de sua história recente. Segundo boletim da Defesa Civil divulgado recentemente, as enchentes deixaram um saldo trágico: 100 pessoas perderam suas vidas, 372 ficaram feridas e 131 estão desaparecidas. Mais de 200 mil pessoas estão desabrigadas em 401 cidades atingidas. No total, 844 mil foram afetadas pelas fortes chuvas.
Segundo o guiame, diante dessa situação calamitosa, o governo do Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública, buscando mobilizar recursos e esforços para enfrentar os desafios provocados pelas fortes chuvas, que resultaram em enchentes, deslizamentos de terra, rompimentos de barragens e destruição generalizada em diversas áreas do estado.