Em Belo Horizonte, uma nova legislação entrou em vigor, garantindo que templos religiosos não sejam obrigados a oferecer banheiros unissex. A lei estabelece que templos, escolas confessionais e instituições religiosas possam definir o uso de seus banheiros com base na identidade biológica de gênero. Essa medida é vista por defensores como uma salvaguarda à liberdade religiosa diante de pressões do movimento LGBT+.
Origem e Contexto da Lei
O projeto de lei, liderado pela bancada conservadora, foi aprovado na Câmara Municipal com 26 votos favoráveis, 13 contrários e uma abstenção. A vereadora Flávia Borja, autora do projeto, argumentou apoiando-se em princípios bíblicos, referindo-se ao livro como definidor de identidade: homem e mulher, masculino e feminino.
Defesa da Liberdade Religiosa
A vereadora enfatizou que a lei não é discriminatória nem segregadora, mas uma expressão de liberdade religiosa. Ela ressaltou a importância da proteção dos líderes religiosos, alegando que alguns têm enfrentado perseguições e detenções por defenderem o uso de banheiros conforme o sexo biológico nas instituições religiosas.
Proteção para Instituições Religiosas e Escolas
Essa lei visa a proteger instituições religiosas e escolas mantidas por entidades religiosas. Em contraposição, uma recente resolução do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTTQIA+ incentivou escolas a permitirem o uso de banheiros conforme a identidade de gênero, abrindo discussões e possíveis conflitos legais.
Autonomia e Crenças
A nova legislação visa dar autonomia a essas instituições para decidirem com base em suas crenças e definições biológicas de sexo, proporcionando um meio de proteção contra possíveis judicializações e conflitos relacionados ao uso de banheiros.
Com informações da Gazeta do Povo