Brasil demonstra apoio à resolução que propõe uma trégua humanitária em Gaza

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ONU aprova resolução sobre crise em Gaza

O Ministério da Relações Exteriores anunciou que o governo brasileiro recebeu com satisfação a notícia da aprovação, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), da primeira resolução relativa à atual crise humanitária na Faixa de Gaza, resultante do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas. O texto foi apoiado pelo Brasil, que até dezembro ocupa um assento para membros não permanentes no órgão.

De acordo com o Itamaraty, a resolução, com ênfase na proteção de crianças, foi aprovada com 12 votos a favor. Estados Unidos, Reino Unido e Rússia optaram pela abstenção. A resolução exige que as partes cumpram suas obrigações em relação ao direito internacional e direito internacional humanitário, especialmente em relação a civis e crianças.

Conteúdo da resolução

A resolução pede a implementação de pausas e corredores humanitários urgentes e prolongados em toda a Faixa de Gaza para que ajuda humanitária de emergência possa ser prestada à população civil por agências especializadas da ONU, pela Cruz Vermelha Internacional e por outras agências humanitárias imparciais.

Também exige a libertação imediata e incondicional de todos os reféns mantidos pelo Hamas e por outros grupos, rejeita o deslocamento forçado de populações civis e demanda a normalização do fluxo de bens e serviços essenciais para Gaza, com prioridade para água, eletricidade, combustíveis, alimentos e suprimentos médicos.

Antecedentes e conflito

No mês passado, o Conselho de Segurança rejeitou a proposta apresentada pelo Brasil que pedia pausas humanitárias aos ataques entre Israel e o Hamas para permitir o acesso de ajuda à Faixa de Gaza. O resultado da votação foi 12 votos a favor, duas abstenções, sendo uma da Rússia, e um voto contrário dos Estados Unidos.

O Conselho de Segurança da ONU é responsável por zelar pela paz internacional. Para que uma resolução seja aprovada, é preciso o apoio de nove do total de 15 membros, sendo que nenhum dos membros permanentes pode vetar o texto.

O conflito entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos.



*Com informações da Agência Brasil

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