ONU relata 101 funcionários mortos na Faixa de Gaza
A situação na Faixa de Gaza tem se mostrado cada vez mais preocupante, especialmente para os funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo a Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos (UNRWA), o número de trabalhadores da instituição mortos nos bombardeios chegou a 101 desde 7 de outubro.
Situação crítica na região
Essa é a maior perda de funcionários da ONU em conflitos desde a sua criação em 1945. Entre as vítimas, estão professores, psicólogos e médicos, refletindo o impacto devastador dos ataques na população civil e nas equipes de ajuda humanitária que trabalham na região.
Além disso, o Ministério da Saúde de Gaza relata que, de 8 para 9 de novembro, 243 palestinos morreram vítimas de bombardeios, a maioria em edifícios residenciais. O número de vítimas na Palestina chega a assustadores 10.818 pessoas, com um total de 26.905 feridos.
Condições de deslocamento forçado
Com a escalada da guerra, mais de 1,5 milhão de pessoas vivem em regime de deslocamento forçado na região, sendo que metade delas estão abrigadas em 151 instalações das Nações Unidas, incluindo o norte da Faixa de Gaza, que tem ordem de evacuação por parte de Israel.
Destruição de instalações humanitárias
Além das vidas perdidas, a infraestrutura humanitária também tem sido alvo dos bombardeios. Desde o início dos ataques, 57 prédios da ONU foram atingidos, incluindo escolas e hospitais, impactando ainda mais a capacidade de atendimento e assistência à população afetada.
É fundamental que a comunidade internacional se mobilize para acabar com o conflito na região e assegurar a segurança e o atendimento humanitário para as pessoas que mais precisam.
*Com informações da Agência Brasil