Os impactos das mudanças climáticas na ampliação da infestação de mosquito Aedes no Rio

3 min de leitura

Aumento das Temperaturas e Proliferação do Aedes aegypti no Rio de Janeiro

Um estudo recente feito por pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR) aponta que as mudanças climáticas vão impactar a frequência de dias mais quentes no Rio de Janeiro e aumentar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, podendo intensificar a transmissão da dengue no estado.

Previsões Climáticas para as Próximas Décadas

O estudo, publicado em 2021, utilizou modelos de previsão climática para as próximas décadas e avaliou o possível impacto na eclosão de ovos do mosquito Aedes, transmissor da dengue, para estimar a ocorrência da doença até 2070.

Impacto das Temperaturas na Proliferação do Mosquito

De acordo com a pesquisa, o aumento das temperaturas média e mínima no Rio de Janeiro nos próximos anos será um dos principais fatores para o crescimento da população do mosquito Aedes. Isso favorecerá o ciclo de reprodução do inseto, aumentando o potencial de transmissão da dengue.

Expansão da Ocorrência do Mosquito

O aumento da temperatura no estado também poderá expandir a ocorrência do mosquito em locais do território fluminense onde hoje é limitada por causa do frio, como a região serrana, o sul fluminense e o noroeste do estado.

Monitoramento Contínuo e Sistema de Alerta

O professor Oscar Júnior coordenou a criação de uma rede de estações que fazem monitoramento meteorológico e possuem armadilhas para mosquitos. A ideia é criar um sistema de alerta para avaliar o risco de infestação de Aedes aegypti e possibilitar a tomada de medidas preventivas pelas autoridades sanitárias.

Importância do Monitoramento Periódico

Não obstante a imunização da população contra a dengue, que está em andamento em algumas cidades brasileiras, o monitoramento do mosquito continua sendo fundamental, não só para a dengue, mas também para outras arboviroses, como a zika, a chikungunya e a febre amarela.

A realização de relatórios periódicos a partir dos dados coletados na rede de monitoramento tem o objetivo de alertar as autoridades sobre os riscos de infestação e transmissão dessas doenças, proporcionando ações eficazes no combate ao mosquito Aedes aegypti.

*Com informações da Agência Brasil

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