Pedido de incorporação da vacina Qdenga é registrado por laboratório japonês

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Laboratório Takeda Pharma solicita incorporação da vacina Qdenga ao SUS

O laboratório japonês Takeda Pharma registrou uma solicitação formal para a incorporação da vacina Qdenga, contra a dengue, ao Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade. A informação foi confirmada durante uma audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.

Saúde pública e diálogo com a Takeda

A ministra destacou que o Ministério da Saúde mantém um diálogo com a empresa Takeda, que também colabora com a Hemobrás para a produção do Fator 8 contra a hemofilia. A empresa entrou com a solicitação formal para incorporação da vacina no dia 2 de agosto. A colaboração da Takeda é essencial para tratar não apenas da dengue, mas também da hemofilia, uma vez que ambas são questões de saúde pública.

Aprovação da vacina Qdenga

A vacina Qdenga foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano. Ela é indicada para pessoas de 4 a 60 anos, independentemente de terem tido ou não exposição prévia ao vírus da dengue. Agora, com a solicitação formal para incorporação da vacina ao SUS, a questão será analisada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS (Conitec).

Combate à dengue e mudança climática

A ministra Nísia Trindade ressalta a importância das novas vacinas no combate à dengue, um problema de saúde pública que tem se agravado no Brasil devido às causas ambientais profundas e à mudança climática. Além das vacinas, o controle dos vetores é fundamental para combater a doença.

Informações sobre a vacina Qdenga

A vacina Qdenga pode ser administrada via subcutânea, em um esquema de duas doses, com um intervalo de três meses entre as aplicações. A eficácia contra a dengue, considerando todos os sorotipos combinados entre indivíduos soronegativos, foi de 66,2%. Para indivíduos soropositivos, que já tiveram infecção anterior pelo vírus, o índice de eficácia foi de 76,1%.



*Com informações da Agência Brasil

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