No mês de fevereiro, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apontou que o custo da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais brasileiras analisadas.
Capitais com maiores elevações
As capitais que apresentaram as maiores elevações no preço médio da cesta foram o Rio de Janeiro (5,18%), São Paulo (1,89%) e Salvador (1,86%). Já Florianópolis, Goiânia e Brasília foram as únicas que não registraram aumento nos preços.
Produtos que mais contribuíram para o aumento de preço
No mês passado, o feijão, a banana, o arroz, a manteiga e o pão francês foram os produtos que mais contribuíram para o aumento no preço da cesta básica. O feijão e a banana tiveram altas significativas na maioria das capitais analisadas.
Variação anual e cestas mais caras
Na comparação anual, 12 capitais apresentaram aumento nos preços, com destaques para o Rio de Janeiro e variações entre 0,32% e 11,64%. A cesta mais cara foi encontrada no Rio de Janeiro, seguida por São Paulo, Porto Alegre e Florianópolis. Já as menores médias foram registradas em capitais do Norte e Nordeste, como Aracaju, Recife e João Pessoa.
Impacto no salário mínimo
Com base no valor da cesta mais cara, o Dieese estimou que o salário mínimo ideal em fevereiro deveria ser de R$ 6.996,36, quase 5 vezes o valor atual de R$ 1.412,00, levando em consideração as despesas básicas de um trabalhador e sua família.
*Com informações da Agência Brasil
