15 cristãos arriscam suas vidas em operação de contrabando de bíblias no norte da China

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15 cristãos estão dispostos a arriscar suas vidas em uma operação de contrabando de Bíblias para o norte da China. Foto: Imagem ilustrativa/ Facebook/Mission Cry

Enquanto o governo comunista chinês intensifica os esforços para restringir o cristianismo, 15 cristãos estão dispostos a arriscar suas vidas em uma operação de alto risco para contrabandear Bíblias e levar o Evangelho ao norte do país.

Jason Woolford, presidente da Mission Cry, uma organização dedicada ao envio de Bíblias e literatura cristã globalmente, revelou os detalhes dessa operação arriscada.

“Temos 15 pessoas vindas do norte que têm bons índices sociais para poder viajar, [que estão] dispostas a arriscar suas vidas para contrabandear essas Bíblias de volta ao norte da China, para dar a Palavra de Deus às pessoas que estão precisando desesperadamente”, compartilhou Jason com o Mission Network News.

De acordo com ele, encontrar exemplares da Palavra de Deus na região norte da China é mais desafiador, devido à aplicação rigorosa das regras comunistas.

“A China está preocupada com o que a Palavra de Deus pode fazer, fará e está fazendo”, avaliou Jason.

Segundo o guiame, distribuir Bíblias e outros textos religiosos não autorizados é considerado um crime punível no país. Em 2021, o governo de Xi Jinping fechou aplicativos da Bíblia e sites cristãos.

Consequentemente, os cristãos envolvidos na operação de contrabando enfrentam riscos sérios de perseguição, prisão e até mesmo morte, conforme alertou o presidente da Mission Cry.

“A vida das pessoas estará em jogo devido a sua e do desejo de levar a Palavra ao norte da China”, afirmou Jason.

Ele solicitou orações pela segurança dos 15 cristãos envolvidos e pelo sucesso da operação.

A China ocupa o 16º lugar na Lista Mundial da Perseguição de 2023, onde os cristãos enfrentam um ambiente hostil, vigiado e violento. O regime chinês impõe regulamentações rigorosas sobre religião, monitorando de perto as igrejas no país e limitando severamente a liberdade religiosa. A maioria das igrejas faz parte do Movimento Patriótico das Três Autonomias, enquanto as demais são consideradas ilegais.

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Por Redação
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