O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que Israel não ignorará o ataque em Majdal Shams, nas Colinas de Golã. O recente ataque de foguetes do Hezbollah, matou 12 crianças e foi o mais letal desde o início dos combates entre Israel e Líbano em 8 de outubro. As vítimas tinham entre 10 e 20 anos, segundo o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, contra-almirante Daniel Hagari.
Reação do Governo
Netanyahu, que estava nos EUA durante o ataque, encurtou sua viagem e retornou a Israel. Em uma mensagem de vídeo, ele reiterou seu compromisso de agir contra o Hezbollah. “Entre os assassinados estavam crianças pequenas que jogavam futebol. Nossos corações estão todos partidos por essas visões”, disse Netanyahu. Ele prometeu que Israel “não deixaria isso passar em silêncio”.
Resposta das Autoridades
Após o ataque, o Ministro da Defesa, Yoav Gallant, foi informado sobre as opções de ação contra o Hezbollah. A reunião contou com a presença de altos oficiais militares e de segurança, incluindo o chefe do Estado-Maior das FDI, tenente-general Herzi Halevi, e o chefe do Shin Bet, Ronen Bar.
Gallant prometeu ao líder espiritual druso, Sheikh Muafak Tarif, que Israel “atacaria o inimigo com força”. Autoridades de segurança prometeram uma resposta firme contra o Hezbollah, utilizando um foguete de fabricação iraniana. Eles indicaram que o prolongado confronto de 10 meses na fronteira entre Israel e Líbano não pode continuar sem uma resposta mais contundente.
Visita ao Local do Ataque
Durante a visita ao local do ataque, Halevi disse aos líderes comunitários que o Hezbollah receberia uma “resposta muito, muito significativa” de Israel. Ele alertou que o Hezbollah pode retaliar, e aconselhou a seguir as instruções do Comando da Frente Interna e do Comando do Norte para evitar mais vítimas.
Apelos por Resposta Contundente
O ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, afirmou que Israel busca “apoio e legitimidade” internacional para agir contra o Hezbollah. Katz declarou que o grupo terrorista deve ser contido “antes que seja tarde demais”.
Segundo o Times Of Israel, o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, acusou o governo de evitar reconhecer que estão em uma batalha contra o Hezbollah há dez meses e pediu uma ofensiva militar em grande escala. Parlamentares de direita, incluindo Yitzhak Kreuzer, também pediram uma resposta decisiva.